A esperança vive nas periferias da felicidade;
Abraçando todos os problemas, cerrando os dentes a amargura
Desviando os olhares mais atentos e perplexos...
Pois a vida e nua e crua!
Baloiçando sobre os óbices que são garantidos
Como os espinhos de uma roseira
Eu vou lutando com espadas de dois gumes
No fundo inofensivas, não passando meramente de pensamentos e imaginações
Não luto por lutar, não sou lerdaço
Carrego nas costas o enigma do meu fardo
Transformando a incerteza em actos e factos
Partindo a descoberta do desconhecido
Eu sou livre, não traço o meu caminho
Abdico do concreto, jogo a favor do sortido
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