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sábado, 19 de outubro de 2013

LUTA

A esperança vive nas periferias da felicidade; 
Abraçando todos os problemas, cerrando os dentes a amargura 
Desviando os olhares mais atentos e perplexos... 
Pois a vida e nua e crua! 

Baloiçando sobre os óbices que são garantidos 
Como os espinhos de uma roseira 
Eu vou lutando com espadas de dois gumes 
No fundo inofensivas, não passando meramente de pensamentos e imaginações 

Não luto por lutar, não sou lerdaço 
Carrego nas costas o enigma do meu fardo 
Transformando a incerteza em actos e factos 
Partindo a descoberta do desconhecido 
Eu sou livre, não traço o meu caminho 
Abdico do concreto, jogo a favor do sortido

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